quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lopes Comenta Contratação de Corretores no Jornal da Globo

Lopes Comenta Contratação de Corretores no Jornal da Globo:

http://www.youtube.com/watch?v=hRxIAZCUpGs

A Lopes Consultoria de Imóveis, está contratando "Consultor(a) de Vendas". 
M/F - Com ou sem experiência. Treinamento oferecido pela empresa. Enviar currículos para: carneiro59@hotmail.com - A/C - Adriana.  

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

STARTUPS

Startups

Tenho acompanhado o desenvolvimento de Start ups aqui no Brasil e nos EUA – Vale do Silício. É um assunto que vem sendo muito divulgado, pois estão surgindo oportunidades para “jovens empreendedores”.
Não sou jornalista, mas conteúdista nas plataformas das Mídias Sociais e estrategista de Marketing off e on line.
Sou economista e pós-graduada em Marketing. Em 2010, fiz atualização da pós no IBMEC – Marketing e um curso de “Planos de Comunicação em Mídias Digitais” no iMasters. Confesso, que a cada dia que passa vou me apaixonando mais e mais por este mundo que considero mágico.

Entrevisto aqui, Isabel Pesce Mattos, 23 anos, Brasileira de São Paulo e hoje residindo no Vale do Silício, nos EUA.
Assisti à entrevista da Isabel no “Connect” no jornal da Globo e tive acesso á mesma, pois é amiga de minha filha.

“Tomei a liberdade em não mexer nas respostas da Isabel, para que vocês sintam a mudança na escrita quando falamos uma língua o tempo todo e no caso dela é o inglês”. Achei muito interessante ao constatar isto.

Isabel: Oi Adriana,

Muito legal, me sinto honrada em ser entrevistada por você. Mudei um pouquinho as perguntas abaixo por que acabei não fazendo universidade no Brasil, fui direto do Etapa para o MIT.

1. Adriana: Isabel, você pode me contar exatamente como foi sua transição do ensino médio para a faculdade nos Estados Unidos?

BEL > É uma história bem interessante, porque eu nunca havia planejado sair do país. Eu estudei o ensino fundamental no Colégio Anglo Latino, no bairro da Aclimação em São Paulo. Durante o ensino médio, estudei no Colégio Etapa. Quando estava no último ano do Ensino Médio, ao me preparar para os vestibulares brasileiros, descobri que uma outra opção era aplicar para universidades nos Estados Unidos. Foi tudo uma correria só, porque quando descobri que o MIT aceitava aplicações de alunos internacionais, o prazo estava muito perto. Mas eu fiquei louquinha, queria muito estudar no MIT. Eu tinha certeza que seria um sonho quase impossível. Mas coloquei na cabeça que eu não podia viver com a dúvida de talvez ter sido aceita se eu aplicasse. Então corri atrás, e depois de várias situações improváveis (como haver um ex-aluno do MIT em São Paulo que concordou em me entrevistar depois do prazo), o sonho virou realidade! Em 18 de Março de 2006, eu recebi uma carta me convidando a estudar no MIT. Nossa! que momento gostoso. Nunca vou me esquecer. Estava tirando o dente do ciso o ano passado e foi só pensar na cena de receber a carta de admissão que a dor passou (risos).

2. Adriana: Por que você decidiu sair do país?

BEL > Eu amo o Brasil. Aqui nos Estados Unidos, sou um pedacinho ambulante do Brasil. No meu carro só escuto música brasileira, ainda falo com os meus pais todos os dias, e falo do Brasil com muito amor. Mas achei que valeria a pena estudar fora por várias razões. Eu queria vivenciar novas culturas, para ter um pensamento mais global. Além disso, tinha vontade de morar sozinha em um lugar completamente novo, e sabia que cresceria bastante se aprendesse a me virar sozinha. Também gostei do desafio que seria aprender coisas novas em uma língua em que ainda não era fluente. Queria estudar e trabalhar em uma cultura onde a meritocracia, em geral, é presente. E, claro, nunca falo não para uma aventura!

3. Adriana: Caso você não conseguisse uma vaga para estudar fora do país, o que você faria? Você acha que de repente, você corria o risco de ter uma frustração?

BEL > Se eu não tivesse sido aceita no MIT, eu teria estudado no Brasil. Fui aceita em universidades ótimas aqui no Brasil, e acho que teria gostado de estudar aqui também. Teria corrido atrás de muitas oportunidades e dado o melhor de mim. Claro, ter um diploma do MIT ajuda, mas na verdade, o que conta mesmo é quem você é, não a faculdade que fez. Um diploma bom pode abrir as portas de uma entrevista de emprego, mas se você não for dedicado e inteligente, não conseguirá a vaga. Meu conselho é sempre dar o melhor de si, independente das circunstâncias em que esteja. Pode ser que eu ficasse um pouco impaciente, com quanto as coisas demorassem para acontecer, mas mesmo assim não desistiria de correr atrás dos meus sonhos.
4. Adriana: Você é uma pessoa bastante esclarecida e sabe que o Brasil está em franco desenvolvimento no setor tecnológico e inclusive com problemas de falta de pessoal nesta área, certo? Você voltaria ao país para atuar nesta área?

BEL > Penso constantemente nesse assunto, e tenho bastante vontade de voltar para o Brasil para criar empresas e ajudar o país a crescer. Mais cedo ou mais tarde, isso acontecerá, pois sinto que tenho a responsabilidade de ajudar aqueles que não tiveram as mesmas oportunidades que eu. Participo de várias iniciativas que promovem educação e empreendedorismo entre jovens nos Estados Unidos e tenho planos de criar projetos no Brasil também.

5. Adriana: Tenho muita curiosidade em saber, como foi sua chegada nos EUA. Quais foram suas primeiras decisões, ou seja, por onde começou?

BEL > Gosto dessas perguntas porque lembro desse tempo com muito carinho. Chegando nos Estados Unidos, tive muitas decisões a fazer: qual dormitório da faculdade eu iria morar, quais cursos eu iria fazer no primeiro semestre, onde trabalhar... Eu adoro esses momentos, porque é muito legal ter opções. Mas eu queria agarrar o mundo com as mãos, estava muito feliz e queria aproveitar ao máximo o MIT. Acabei fazendo todos os cursos que podia (risos), e sai cheia de diplomas. Mas o mais importante foram as pessoas sensacionais que conheci. Fiz amigos do mundo todo.
6. Adriana: Após o término de seus estudos, por que você decidiu ficar morando nos EUA, precisamente no Vale do Silício? Por que não acreditou no Brasil?

BEL > Não foi questão de não acreditar no Brasil. Acredito muito nesse país. Durante a faculdade, me apaixonei por empreendedorismo, e no Vale do Silício se respira empreendedorismo. Eu achei que seria melhor me mudar pra Califórnia e mergulhar de cabeça nesse mundo de startups. O quanto eu estou aprendendo aqui vai me acelerar a ser uma boa empreendedora no Brasil no futuro.
7. Você chegou a pensar em trazer novos conhecimentos para o Brasil e voltar? Pois com os conhecimentos por você adquiridos, certamente poderia transferir os mesmos a outras pessoas, como professora, certo?

BEL > Sim, pensei em voltar para o Brasil, mas achei que podia aprender mais antes de voltar definitivamente. Volto constantemente para visitar minha família, dar palestras, etc. Cada vez que volto, me envolvo mais em educação. Quero muito dar aulas sobre empreendedorismo, inovação, liderança – várias coisas que aprendi durante os últimos anos (e ainda estou aprendendo, nunca se aprende 100% sobre isso). O único problema é que é difícil encaixar um semestre ou ano completo nos meus horários. Mas coisas como palestras ou eventos é mais fácil porque pode ser sincronizado com quando eu estiver no Brasil.
8. Adriana: Como conheceu “Star ups”? O número de brasileiros é grande no Vale do Silício? Além dos brasileiros, de que país vem os outros jovens? Qual o país que predomina no Vale?

BEL > Comecei a aprender sobre startups no MIT, por uma competição chamada MIT 100K Competition. Achei aquilo tudo muito legal – você cria um produto ou serviço do nada! E esse produto pode influenciar positivamente a vida de milhões de pessoas. Muito show.

Tem alguns brasileiros sensacionais aqui no Vale do Silício. Encontrei uma comunidade bem forte, que está me ajudando muito a crescer. Um dos meus maiores mentores aqui nos Estados Unidos é o brasileiro Reinaldo Normand, fundador da startup de games 2Mundos. Uma pessoa brilhante, com muita experiência e garra, mas muito humilde, e que está sempre disponível pra trocar idéias comigo. Estou aprendendo muito com ele.

Aqui no Vale do Silício tem gente do mundo todo, é difícil dizer qual a nacionalidade que predomina. Mas teria muito mais internacionais aqui se os Estados Unidos liberassem o startup visa – uma maneira de cidadãos não-americanos poderem ficar nos Estados Unidos, para criar sua empresa (sem precisar ter o green card ou algum outro visto).

9. Adriana: Você viria ao Brasil para dar palestras?

BEL > Sem dúvidas, isso é algo que já estou fazendo. Em Novembro, falarei no TEDx FIAP, e estou planejando uma viajem ao Brasil no final de Agosto, que também quero preencher de palestras se possível. Adoraria dividir a minha trajetória com os jovens brasileiros. A juventude tem um poder imenso, só precisam seguir os seus sonhos e não perder o foco.
10. Adriana: Existem aqui no Brasil algumas empresas que buscam financiadores para star ups, como Tech Valley Brasil e inclusive eventos com premiação como foi o Startup Weekend Rio. Você participaria de algum destes eventos ou deixaria alguma dessas empresas a financiarem um projeto seu?

BEL > Muitos programas ajudam a “acelerar” o empreendedor, disponibilizando capital e mentores, normalmente em troca de uma porcentagem da sua empresa. É um conceito interessante, especialmente para os empreendedores que estão começando agora. Cada programa é diferente, mas eu já fiz parte de um programa nos Estados Unidos chamado Startup Camp - Plug and Play Tech Center, e gostei bastante. Como tudo na vida, o quanto você consegue se beneficiar do programa depende do quanto você se esforça e se dedica. Fiz muitas conexões muito boas, e aprendi de tudo um pouco: como levantar fundos, como cuidar da propriedade intelectual, como criar marcas, como focar no produto, etc. Pelo menos aqui nos Estados Unidos, esses programas finalizam com um dia em que você demonstra a sua idéia e protótipo para investidores. É uma ótima oportunidade para levantar os fundos necessários para continuar operando a empresa.

11. Adriana: Tenho uma curiosidade grande: Como nasce um projeto? As ideias surgem de uma conversa, do nada ou á noite dormindo? Como isto ocorre?

BEL > Ótima pergunta, e não há apenas uma resposta. Os empresários em geral estão sempre pensando em como podem melhorar o mundo. Muitas ideias surgem simplesmente de observar o mundo e procurar necessidades que ainda não foram solucionadas. Mas normalmente ideias mudam e evolvem várias vezes antes de virar empresas. Aqui no Vale do Silício, todo mundo gosta de pegar cafezinho até mesmo com desconhecidos. Muitas vezes eu estava cheia de ideias que só tomaram forma quando conversei com outras pessoas. Mas o segredo não está na ideia, mas na execução dessa ideia. Ideias vem e vão, mas as empresas que hoje são bem estabelecidas estão aonde estão porque executaram muito bem suas ideias.
12. Adriana: Você teria alguma mensagem para deixar aos jovens brasileiros, que navegam dia e noite na internet para obter ideias, ter acesso ás inovações ou até mesmo para aquele jovem que chegou até a etapa do vestibular, mas não conseguiu estudar fora, como no seu caso?

BEL > Com a democracia de acesso a informação, o mundo tomou um passo em direção a igualdade de oportunidade, o que é maravilhoso. Mas o mais importante é o seguinte: não desista! Coloque o seu coração nos seus sonhos e se dedique muito para conquistá-los. Não acreditem em histórias de sucesso do dia pra noite – isso não existe. Se você tem sonhos, não hesite em dar o melhor de si sempre. E não se culpe se não der certo depois de ter dado o melhor de si. As coisas nem sempre correm como esperamos, mas você está fazendo sua parte se der o melhor de si.

No meu caso, quando eu apliquei para o MIT, eu não sabia se ia ser aceita, mas mesmo assim fiz tudo que pude durante o processo de aplicação. Eu estava consciente de que dei o melhor de mim. Se não entrasse, ficaria desapontada, mas seguiria em frente, há muitas outras oportunidades por aí. Mas já imaginou se eu não tivesse tentado? Não tenha medo de correr atrás do que quer e não perca a coragem quando alguém falar que você não conseguirá. Nada é impossível nessa vida.

13. Adriana: Como é conhecer e frequentar os mesmos lugares de pessoas mundialmente conhecidas como o Bill Gates? Qual influência ele teve em sua vida?

BEL > Tive a chance de ir á casa do Bill Gates quando trabalhava na Microsoft, e lhe fazer algumas perguntas sobre tecnologia e outros tópicos. É muito inspirador ouvir o que pessoas que já pensaram profundamente sobre como melhorar o mundo tem a dizer. Adoro encontrar com pessoas que tem historias de vida inacreditáveis, porque elas nos lembram o quanto podemos alcançar nessa vida e como podemos ajudar o mundo.

BEL > O MIT e um curso bem caro :), e eu tive a sorte de receber algumas bolsas que me ajudaram a pagar o MIT. O Bill Gates ajudou com uma bolsa que a Microsoft providenciou para pagar uma porcentagem do meu terceiro ano de faculdade.
BEL > Completei a resposta com mais detalhes. Veja abaixo e anexo.
BEL > Tive a chance de ir a casa do Bill Gates quando trabalhava na Microsoft, e lhe fazer algumas perguntas sobre tecnologia e outros tópicos. É muito inspirador ouvir o que pessoas que já pensaram profundamente sobre como melhorar o mundo tem a dizer. Adoro encontrar com pessoas que tem historias de vida inacreditáveis, porque elas nos lembram o quanto podemos alcançar nessa vida e como podemos ajudar o mundo.

Além disso, eu apliquei para várias bolsas de estudo enquanto estava no MIT, pois o curso era muito caro e qualquer ajuda era bem-vinda. No terceiro ano, consegui uma bolsa da Microsoft para pagar uma porcentagem do meu curso. Quando fui a casa do Bill Gates, agradeci muito por isso e falei pra ele que ele tem que ficar muito orgulhoso de estar ajudando jovens como eu.

14. Adriana: Como seus pais e sua irmã te veem morando longe e com perspectivas de ficar nos EUA, por muitos e muitos anos?

BEL> Somos uma família muito unida, então é difícil ficar separados, mas tudo vale a pena quando vemos os resultados – os trabalhos que tenho feito, o quanto estou crescendo, etc. A tecnologia ajuda a gente ficar mais perto: nos falamos quase todos os dias. E também visito o Brasil pelo menos duas vezes por ano (e estou tentando aumentar esse número cada vez mais).


Adriana: Isabel, deixo este espaço para que você possa escrever o que quiser ou se não quiser, fique á vontade, ok?

Adriana, obrigada pelas perguntas e pelo seu tempo, e espero que a minha entrevista inspire os jovens do Brasil a seguirem seus sonhos com muita garra.

Eu só tenho a agradecer sua gentileza em me ajudar a tornar viável este meu trabalho.

Só tenho a desejar sucesso a você e felicidades.

Beijos


quinta-feira, 28 de julho de 2011

A Necessidade de Conhecer o cliente faz o verdadeiro “Planner”

A Necessidade de Conhecer o cliente faz o verdadeiro “Planner”

Foi muito interessante hoje eu ter lido sobre “Planners não esperam o brief. Cavam! ” no O Melhor do Marketing e simplesmente adorei!

Ao terminar de ler a matéria comecei a rir, no bom sentido, claro!
Porque ao voltar a quase duas décadas em minha carreira profissional, descobri que eu era “Planner” no amplo sentido da palavra e não sabia!
Minha formação básica é economia e por constatar o que conto abaixo, resolvi fazer pós-graduação em Marketing e a mesma foi feita com muito “louvor”.

O bom Planner tem que descobrir através de pesquisas, qual a real necessidade do cliente e outra, muita das vezes nem ele sabe que as possui. Assim, este deve ficar “antenado” nas mudanças constantes, principalmente as tecnológicas.

Diante do conceito “Planner”, me recordei à forma como fazíamos análises de Crédito, na Pessoa Física e Jurídica, bem como em Balanços e Demonstrativos de Resultados em Instituições Financeiras, para concessão de crédito. Leram bem? Eu disse crédito...

Sabem como eram feitas estas análises? Bom! A análise de crédito na Pessoa Física, era baseada em questionamentos como: Renda do Cliente, Despesas fixas, Lazer, Férias (onde passavam as suas férias), Números de casamentos e filhos (por causa de pensão alimentícia), Automóvel, Se tinha seguro de auto, de Vida e Previdência Privada, Investimentos (se conservador, misto ou agressivo), Qual a profissão, Se casa própria ou não, Levantamento de notícias sobre a empresa em que trabalhava ou do negócio próprio, Quem eram seus principais Concorrentes, Fornecedores, Prazo de recebimento, Qual o setor de atuação, Através de índices retirados dos números do Balanço e Demonstrativos de Resultados determinava-se como a empresa se situava no setor. Ao levantarmos estes dados, era gerado um resultado numérico que demonstrava a capacidade de pagamento do Cliente.
Logo depois, fui Gerente de Contas e de Agência. Peguei momentos em que o mercado estava um caos. Bancos se utilizando de créditos do Banco Central direto. Podia-se prever o que acabou ocorrendo, fusões, vendas, compras e o desaparecimento de várias instituições.
Desta forma, as instituições que sobreviveram, passaram por estruturações internas. Departamentos em duplicidade, óbvio, foram extintos, escolha de nova diretoria, enfim é um processo meio que demorado

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Shaking Brain? INOVAÇÃO!

Ontem, 13.07.11, participei de um bate papo na ESPM, que teve apoio do Centro de Inovação e Criatividade.

O tema? Em busca da Inovação Perdida

Martha Terenzzo e Mário Castelar deram uma sacudida em nossos cérebros, sobre criação e inovação. Nós participantes, saímos de lá pensando e repensando sobre conceitos e formas de criação e inovação.

Pessoas estão sempre nos perguntado, se ainda há o que criar. Mas, claro que sim! O globo terrestre não para!

A criação vem de insights, não de um momento único. Obtemos a mesma através de troca de ideias, da observação de pessoas nas ruas, em mídias sociais, fila de cinemas, em supermercados, lojas, vitrines, ponto de vendas, no metrô, ônibus, conversando, compartilhando, etc.

A inovação deve ser estimulada por “gestão da inovação” e ser tratada como um processo. E, como todo processo possui etapas:

1-      Definir (Briefing)
2-      Pesquisar (Histórico)
3-       Gerar ideias (Soluções)
4-      Testar (Resolução)
5-      Selecionar (justificativa)
6-      Implementar (entrega)
7-      Aprender (Feedback)

Com o advento da internet, percebemos que tudo se torna obsoleto rapidamente. Por isto a inovação é ininterrupta. Os resultados são muito rápidos, dizemos inclusive que ela é catalisadora (adianta processos).

As tendências não mudam, elas vão e voltam. Vemos muito isto no setor da “moda” e nossas percepções surgem através da antropologia, marketing, sociologia, ciência da comunicação e do comportamento humano.  

Como achar caminhos e atalhos para chegarmos à inovação? Por onde começo?
#ficadica: Ideias nunca são únicas, portanto, inovação é coletiva e não existem barreiras para elas.

O que as empresas querem? Criar valor real e sustentável: lucratividade em todos os seus pilares. Inovar é trazer lucro para a organização.

Todos nós estamos conectados em redes, disseminando tendências. Criando novas tribos multiculturais, saberes, sabores etc.

Estamos “todos” em movimento... 

              

    

terça-feira, 12 de julho de 2011

Caneco de Ouro Neles! "Geração Y"


Caneco de Ouro Neles! “Geração Y”

Impacientes, conectados, inovadores, pesquisadores, etc. Os jovens nascidos entre 1980 e 1999, já dominam 45% do mercado de trabalho no Brasil e iniciam a uma silenciosa transformação no mundo corporativo. Contudo, nem todos estão preparados para enfrentar os desafios do mercado ou conquistar cargos de liderança.
Tenho acompanhado a evolução desta geração e realmente estão conquistando espaço. Muito se fala em empreendedorismo principalmente na área de tecnologia, que vem crescendo diante de nossos olhos.  E quem está por trás deste crescimento? Temos muitos investidores, que apoiam através de financiamento não só de projetos bem como os estudos destes jovens, como Bill Gates, Tim Draper e outros.
No mês de junho aconteceu a Startup Weekend Rio, onde vários empreendedores tiveram a oportunidade de mostrar suas novas ideias. Li que foi muito divertido e ao mesmo tempo produziram muita informação. Várias                  “empresas Y” participaram e a vencedora foi a “Place me”, que é um serviço on line de agendamento de compromissos de beleza que dispensa telefonemas e fazer malabarismo com o calendário. Para nós mulheres, será a glória!
Não posso deixar de ressaltar, jovens brasileiros que estão se destacando com  inovações no Vale do Silício, nos EUA na região sul de São Francisco na Califórnia, conhecida como a “Meca das Inovações Tecnológicas”.  Empresas como Google, Microsoft, Apple e outras ficam de olho para se “apoderar” dos talentos que por lá estão.
Vamos ver se na semana que vem, consigo divulgar a entrevista que estou fazendo com Isabel Pesce, que está morando no Vale do Silício. Isabel tem 23 anos e além de se formar no MIT em seis cursos, lidera 38 engenheiros. Ela foi uma das “financiadas” por Bill Gates. Me aguardem!
Antes de terminar nosso papo de hoje, quero divulgar aos iniciantes de redes sociais, empreendedorismo, inovação, etc o Blogue “saia do lugar”. Achei muito interessante a proposta deles, por isto postei o filme acima. Até breve.  


sexta-feira, 24 de junho de 2011

6 Ds – Six Disciplinas by Roy Pollock -

Antes de introduzir os 6 Ds, destaco que os mesmos, podem ser utilizados em qualquer projeto, seja em Vendas, Treinamentos, Desenvolvimento etc.

Eu estava presente no seminário do Dr. Roy Pollock, que é um dos autores do Best-Seller, “The Six Disciplines of Brakthroug Learning” (Pfeiffer, 2010).

Vale destacar, que o mesmo é muito conhecido por ter auxiliado no desenvolvimento do assunto de como extrair “mais valor do treinamento e desenvolvimento”.

6 Ds – Six Disciplinas by Roy Pollock

Como extrair mais valor do Treinamento e Desenvolvimento

Objetivo: Como obter retorno do investimento feito por sua empresa em treinamento e desenvolvimento agregando valor ao capital social de sua empresa. Pois quando o mesmo estiver muito bem planejado, torna-se valor agregado (retorno de capital investido - ROI).

A principio, temos a sensação de que quando desembolsamos recursos para investirmos em treinamento e desenvolvimento, achamos tratar-se apenas de despesa. Pois imaginamos não conseguir mensurar o aproveitamento do colaborador com relação aos conceitos, ferramentas e procedimentos obtidos em treinamento no dia a dia da empresa.

Quando a estratégia do investimento não estiver alinhada de forma sistêmica na empresa, percebemos que a mesma visualiza “realmente como “Custo/ Despesa sem valor agregado”.
A partir do momento, que conseguirmos mensurar qual foi o aproveitamento e utilização do conteúdo do treinamento junto ao colaborador este deixa de ser um “gasto” e passa realmente a ser “investimento com retorno ao patrimônio da empresa”.

Experiências foram feitas e conclusões foram tiradas de que “O mesmo Curso possui Resultados Diferentes”.
A porcentagem de pessoas que usam o que aprenderam, ou melhor, a transferência do aprendizado para o seu trabalho fica abaixo do esperado. Por que?
O resultado é dividido em três itens:
ü  Colaboradores que não utilizaram nada do que aprenderam no treinamento em seu dia a dia,
ü  Os que usaram um pouco e
ü  A utilização plena.
Sendo que a tendência é sempre ter a “melhor performance” possível.

Quando os colaboradores não transferem as novas habilidades ou conhecimentos adquiridos para o trabalho, a performance tende a ser ruim e a chamamos de “sucata”. Pois nada servirá para melhorar a performance do mesmo na empresa e assim torna-se um gasto desnecessário pela empresa. 

Para que possamos mudar esta “verdade”, a empresa deverá se planejar com base nos 6 Ds.

1.      D1 - Determinar os resultados para o negócio,
2.      D2 – Desenhar uma experiência completa,
3.      D3 – Direcionar a aplicação
4.      D4 e D5 (devem acontecer juntos) – Definir a transferência do aprendizado e Dar apoio à performance e
5.      D6 – Documentar os resultados. 


Recapitulando:


v  Os gestores investem em treinamento esperando obter retornos em termos de melhora de performance.

v  A maioria dos programas atuais produz muita “sucata de aprendizagem”: treinamento que nunca é aplicado.

v  As mais eficazes organizações de treinamentos e desenvolvimento praticam 6Ds para aumentar o valor obtido com o treinamento. 


Afinal o que são os 6Ds?

São os “passo a passo”, para elaboração de qualquer projeto que envolva treinamento e desenvolvimento.
D1 – Determinar os Resultados para o Negócio

Descrever o programa antes de dar início ao “apelo” do mesmo. Definir resultados em termos de relevância para o negócio, explicando os benefícios do treinamento.
Elaborar o curso, desenhando-o pensando no antes e depois para chamar as pessoas para a responsabilidade da continuidade inserindo-os no dia a dia. Anotar os resultados e sempre fazer métrica desta utilização para verificação da veracidade da utilização dos conceitos, ferramentas etc.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM X RESULTADOS PARA O NEGÓCIO

Como Traduzir as Necessidades do Negócio em Práticas de treinamento

Quer você identifique uma oportunidade de forma proativa, quer alguém lhe peça para desenvolver um programa (Conhecer as condições de satisfação de seus clientes), será preciso definir resultados esperados para o negócio. 

A ligação entre o treinamento, necessidades e resultados do Treinamento e Desenvolvimento fica mais fácil quando utilizamos a Roda de Planejamento das 6 Ds (Ajuda a organizar a conversa- Faça Perguntas).
Seguem os itens da Roda de Planejamento 6 Ds:

1-      Quais as necessidades do negócio serão atendidas?
2-      O que os participantes farão diferentemente e melhor?
3-      Quem ou o que pode confirmar essas mudanças?
4-      Quais os critérios específicos de sucesso?

·         Temos que clarificar para o colaborador, o porquê do desenvolvimento de uma “habilidade”, que é necessária pela estratégia da empresa.
·         O colaborador ao saber dos benefícios (chamariz) fará o possível para aprender o conteúdo/ferramenta para utilizá-la em seu dia a dia. (Entender o porquê do treinamento).
·         È responsabilidade do gestor (supervisor, coordenador, gerente, diretor etc.), acompanhar se o colaborador realmente está pondo em prática o conteúdo/ferramenta, ensinado em curso.
·         Através da motivação fazemos com que o colaborador entenda a necessidade do aprendizado, coloca-la em prática e deverão ser utilizadas métricas de acompanhamento para detectar se o mesmo está utilizando em seu a dia e mensurar o crescimento da área. Função esta de um gestor.

Além do treinamento, o que mais precisa existir para apoiar esses comportamentos e alcançar esses resultados? Reforço, Atribuição de Responsabilidade, Premiação, Sistemas, etc.
D2 – Desenhar a Experiência Completa (Design)

Os envolvidos no projeto (Comercial, Conteúdista, Facilitador, Colaborador, enfim todos os envolvidos), devem ter a consciência de que o verdadeiro trabalho começa quando o curso termina.

Ao concluir o curso comece a coloca-lo em prática.
Conseguir por em prática o que foi ensinado, daí sim, inicia-se de fato o retorno do custo do investimento.

É muito importante a “transferência do Aprendizado”, pois através do mesmo é que o colaborador uma vez conseguindo reter o conhecimento através do curso, conseguir não só transmiti-lo bem como utilizar em seu dia a dia.

As quatro fases da aprendizagem:

1-      Preparação – leitura ou exercícios antes do curso
2-      Ensino – presencial, virtual, a distancia (e-learning) etc
3-      Transferência do conhecimento – colocar o aprendizado em prática
4-      Conclusão do curso – Avaliação do que foi concretizado. Planejar desenvolvimento continuo. Determinar tempo para o fechamento do ciclo e obter a sensação de realização e conclusão. (utilizar mecanismo de avaliações).

D3 – Direcionar para a Aplicação (Deliver for Aplication)

É a forma de como o curso foi ministrado.
Qual metodologia que melhor se encaixa. É fundamental este ponto, pois através do mesmo é que o “conteúdo” pode ter sido fixado ou não.
Assim, a escolha da forma de “como” ensinar pode ter um resultado ruim, regular, bom ou excelente.

(Direcionar a aplicação do D1 e D2)”

É sabido que há um “gap” entre o ambiente de trabalho e o ambiente de aprendizagem. Estar atento se o mesmo está bastante próximo da realidade do colaborador.

Usar como “Chamariz” o “Por que nós estamos aqui em sala de aula”. O que aprenderei, onde será utilizado e que benefícios me trará, ou seja, criar valor.

A própria “Andragogia” define isto: O treinando só consegue ter entusiasmo, vontade de aprender se ele souber quais os “benefícios” aquele curso trará a ele.

“Adultos precisam saber por que tem que aprender algo, antes de empreender esforços no aprendizado”.
                         -Knowles et al (2005), The Adult Learner     

Portanto, associar métodos instrucionais, exercícios e outras atividades aos resultados almejados para o negócio otimizarão (Pois estarão motivados) o aprendizado, pois assim se responderá à pergunta: “por que”?

*As pessoas ficam mais motivadas quando tem a expectativa de que seu esforço trará melhora em performance.
Ter em mente a cadeia de valor:

Resultados Desejados, Competências e Comportamentos Necessários e Método Institucional.


D4 – Definir a Transferência do Aprendizado (Driver)

Trata-se de definir a transferência do Aprendizado. D4 e D5 (Dar apoio á performance) devem estar juntos.

O aprendizado tem que ser transferido para as atividades de trabalho para ser usado na melhoria do desempenho.

Assumir a aplicação do treinamento como um processo onde o resultado é a obtenção máxima do aprendizado.

“Transferência de aprendizado é o processo de colocar em prática o que foi aprendido de forma a melhorar a performance”.

Desenhar um plano de acompanhamento do aprendizado após o treinamento.

Quando os calaboradores estiverem em treinamento fazer o possível para que o clima de “transferência” seja o melhor e mais próximo possível da realidade dos mesmos em seu ambiente de trabalho.

Verificar qual o clima das pessoas ao voltar para o trabalho (o dia a dia), se continuam motivados.

Perguntas:

1-      Será que o treinamento me foi útil?

2-      O Gestor me dará oportunidades de crescimento?

3-      Estou motivado para aplicar o conteúdo/ferramenta?

Apoios para transferência de conteúdos:

Conteúdo: Ter um resumo do mesmo em meu dia a dia

Lembretes: Tipo um cartão de bolso com o tópicos mais importantes

Reflexão: Tenho tempo para refletir se entendi todo o processo e verificar se o outro entendeu da mesma forma do que eu (compartilhar)

Responsabilidade: Ser responsável pelo emprego do conteúdo em meu dia a dia

Coaching: Ajudar meus colegas, utilizar as redes sociais (grupos de interesse sobre o assunto, comunidades etc.).

Colaboração: Este item complementa o anterior

Mensurar sempre após o período de “transferência”, se todos os colaboradores utilizam a ferramenta/conteúdo.

Verificando a eficácia na transferência de conteúdo, gera excelentes resultados.


D5 – Dar Apoio á Performance (Deploy performance support)

Como foi dito acima, este item anda em paralelo com o D4.

Pois quando o colaborador termina o treinamento, temos que passar a responsabilidade (empenho) em utilizar o conteúdo/ferramenta em seu dia a dia.
O “Gestor” tem estar envolvido no processo. Inclusive participa desta tarefa, acompanhando o colaborador em seu dia a dia, para que se torne “cases de sucesso”. O mesmo deve ter sempre em mãos o “check list” para acompanhar de perto o desenvolvimento do colaborador. Para isto os gestores devem estar totalmente envolvidos no projeto.

Assim os gestores devem:

1-      Compreender os benefícios gerados para o seu conhecimento: Deve-se enviar ao mesmo as provas de como gestores criam e destroem valor através do treinamento.

2-      Estão seguros de que conseguem dar coaching de maneira eficaz: Temos que nos certificar de que eles sabem os objetivos do programa, recebem sugestões sobre como conduzir as discussões e o processo de coaching, Tem acesso à ajuda ou a treinamento.

3-      Sabem quais os objetivos dos seus subordinados diretos no tocante ao programa: Envio de uma cópia com sugestões para acompanhamento (follow-up).

4-      Receberam essa responsabilidade de seus próprios gestores: Demonstrar á alta gestão o valor de estabelecer esta expectativa e de exigir certos padrões de performance.


D6 – Documentar os Resultados (Document Results)

Existe uma dúvida no departamento que autorizou a demanda do treinamento e o pagamento do mesmo.

Afirmativa: Se gasto, quero saber qual o beneficio que a empresa obteve com este treinamento.

Como mostrar isto á empresa contratante?

1-      Medir, provar e justificar    
2-      Mostrar como os seus concorrentes diretos se encontram, caso seja um exemplo em vendas ou fabricação

“Resultados são efeitos que sejam do interesse da empresa, e que tenham recebido uma contribuição concreta do treinamento”.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Recursos Humanos casa-se com Marketing e o "cupido" foi o Endomarketing

Com base em entrevista feita com Marcos Henrique Facó - Superintendente de Comunicação e Marketing da FGV, no site Você RH, resolvi, como cupido que sou efetuar de vez, o casamento entre às áreas de Recursos Humanos e Marketing. Acreditem, todos só tem a ganhar!

O Marketing permeia por toda a organização, obtendo uma visão sistêmica da mesma para abstrair as necessidades de cada área e com isto, atender da melhor forma possível, os clientes internos e externos.

O colaborador reconhecido e valorizado se sente mais motivado em desempenhar melhor suas funções. E, para que isto ocorra deverá existir uma ação conjunta entre
Recursos Humanos e Marketing. Portanto, é fundamental que estas duas áreas estejam alinhadas quanto aos objetivos estratégicos a serem atendidos.
Tenham em mente como tudo isto é muito importante. As deficiências e os potenciais dos times da empresa são conhecidos pela equipe de Recursos Humanos e o Marketing conhece os objetivos mercadológicos. Somente com esta união a organização conseguirá criar um diferencial competitivo sustentável em longo prazo. Por isto, afirmei que é um casamento!

Os colaboradores precisam ter consigo a “metáfora”: Vestir a camisa da empresa até os pés. Mas, como obter esta façanha? É fácil! Utilizamos a ação de Marketing denominada “endomarketing”, que é uma das mais novas áreas da administração e busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional - normalmente utilizado no meio externo às empresas - para o uso no ambiente interno das corporações. É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de Recursos Humanos.
Esta ação poderá iniciar-se através da ferramenta mais importante, que é a comunicação. Possibilitando assim destacar ações como comunicação interna, interação com os familiares dos colaboradores, bem como iniciativas de premiações por metas alcançadas, atividades motivacionais e outras. Para isto, necessitamos da interação entre as áreas de Recursos Humanos e Marketing, sem as quais nada poderá ser executado de forma coerente e alinhado às necessidades da organização. Por isto, é necessário que haja integração. Vejam que interessante, o profissional de Recursos Humanos possui apenas uma ideia do que o marketing faz e vice-versa.
Uma vez havendo a integração entre as áreas, uma deve saber exatamente o que a outra faz. Vimos então como fazer com que nossos clientes internos se integrem á empresa: Missão, Visão e Valores.
E nosso cliente externo, como fica? O cliente externo também deverá ser impactado com ferramentas capazes de gerar ações positivas, com base na motivação do cliente interno. Uma área deve conhecer os processos da outra, tendo assim visão sistêmica. O cliente interno, obtendo todos estes conhecimentos e estando motivado, com certeza já se encontram sensibilizados o suficiente para atuar junto aos clientes externos.
Portanto, precisamos fazer com que as empresas sigam em direção á visão integração, comemorando o “casamento” das áreas de Recursos Humanos com a de Marketing.